domingo, 13 de março de 2011

Aos 9 anos de idade, a primeira descoberta do amor. Mesmerizado pelos desenhos infantis, fui arrancado do meu transe por este comercial. Hoje parece ingênuo, mas continua sendo a memória mais triste do amor que tenho.



"Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."
(Neruda)

"Everyday
Just another day
Nothing is changed
So many words nothing to say
And I feel good
When I'm with you
Ten billion cars
Someday someone will find the way
Lonely hearts
Wet dogs keep barking in the rain
And I feel good
When I'm with you
A smoky room
A naked body in the dark
The telephone rings
Tomorrow is something too far"
(Hilton Raw)

sábado, 12 de março de 2011

Flores da Echevéria



"Eu tenho sede de aromas e de sorrisos,
sede de cantares novos
sem luas e sem lírios,
e sem amores mortos."
(Lorca)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre fotografia

"A fotografia não rememora o passado. O efeito que ela produz em mim não é o de restituir o que é abolido (pelo tempo, pela distância), mas o de atestar que o que vejo de fato existiu. Ora, esse é um efeito verdadeiramente escandaloso. A Fotografia sempre me espanta, com um espanto que dura e se renova, inesgotavelmente” (Barthes).


http://br.olhares.com/jaavilela